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Nômade digital na América do Sul: melhores cidades para trabalhar viajando

5 Minutos de leitura

Ser nômade digital consiste em um estilo de vida que combina autonomia profissional, liberdade geográfica e experiências culturais intensas. 

Neste artigo, vamos entender o que realmente significa isso, quais habilidades são necessárias, porque os melhores destinos na América do Sul se destacam para essa rotina e ainda explorar quatro cidades que se tornaram verdadeiros hubs para profissionais remotos. 

O que significa “nômade digital” e por que esse estilo de vida cresce 

Esse termo se refere a uma pessoa que trabalha remotamente enquanto viaja, construindo uma rotina que combina mobilidade, autonomia profissional e flexibilidade geográfica. 

Então, essa forma de viver tem crescido porque cada vez mais empresas adotam o trabalho remoto e as pessoas buscam qualidade de vida, contato com novas culturas e liberdade para organizar o próprio tempo. 

Ao mesmo tempo, a tecnologia facilita essa mudança, permitindo trabalhar de qualquer lugar com internet estável e um bom computador.

Ao aprofundar o entendimento desse estilo de vida, fica claro que ele não representa apenas viajar enquanto trabalha, mas sim uma transformação na forma como o indivíduo se relaciona com carreira, lar e propósito. 

Desse modo, muitas pessoas escolhem esse caminho após experiências desgastantes em escritórios tradicionais, buscando ambientes que estimulem criatividade e bem-estar.

Pessoa trabalhando no computador ao ar livre
Ser nômade digital exige planejamento e disciplina.

Por que escolher a América do Sul para ser nômade digital? 

A América do Sul se destaca como destino para nômades digitais porque reúne custo de vida acessível, diversidade cultural, clima variado e infraestrutura crescente para trabalho remoto. 

Dessa forma, essa combinação torna o continente uma opção atrativa tanto para iniciantes quanto para profissionais experientes, especialmente aqueles que valorizam proximidade com o Brasil e fusos horários próximos.

Benefícios regionais: custo de vida, cultura e fusos horários 

O custo de vida mais baixo em comparação com Europa e América do Norte permite morar com mais conforto gastando menos. Além disso, a cultura rica e diversa proporciona experiências únicas, facilitando conexões pessoais e profissionais. 

Outro ponto relevante é o fuso horário semelhante ao brasileiro, o que reduz dificuldades em reuniões e atendimentos remotos.

Cuidados específicos no continente: vistos, segurança e conectividade 

Apesar dos benefícios, é necessário considerar diferenças entre países, como exigência de vistos, variações de qualidade da internet e questões de segurança em determinadas regiões. 

Assim, o viajante deve pesquisar bairros adequados para se hospedar, compreender a legislação local e adaptar-se a diferentes estilos de vida. Em resumo, esse cuidado garante viagens mais tranquilas e produtivas.

Quais os melhores lugares na América do Sul para ser nômade digital?

A Colômbia é um bom exemplo aqui. No entanto, outros lugares se destacas, veja só.

Medellín (Colômbia): comunidade, clima e coworkings 

Medellín é considerada um dos destinos mais acolhedores para nômade digital na América do Sul devido ao clima agradável, à hospitalidade e à grande oferta de coworkings.

Desse modo, a cidade combina infraestrutura moderna com um custo de vida relativamente acessível, o que facilita estabelecer uma rotina equilibrada entre trabalho e lazer. 

Além disso, Medellín atrai pessoas do mundo todo, criando uma comunidade vibrante de profissionais remotos.

Buenos Aires (Argentina): vida urbana e charme latino 

Buenos Aires atrai nômades digitais pelo estilo urbano vibrante, arquitetura histórica, cafés charmosos e custo de vida competitivo em relação à grandes metrópoles globais. 

Então, a capital argentina reúne intensidade cultural, transporte eficiente e muitas opções de coworkings, tornando a rotina de trabalho remoto fluida e inspiradora. Ainda mais, a cidade oferece experiências gastronômicas marcantes que enriquecem o cotidiano de qualquer viajante.

Mulher trabalhando em seu laptop
A América do Sul é um paraíso para os nômades digitais.

Lima (Peru): gastronomia, litoral e cenário digital 

Lima vem se tornando uma escolha interessante para nômades digitais porque combina boa gastronomia, áreas urbanas modernas e um litoral que oferece equilíbrio entre trabalho e lazer. 

Assim, a cidade tem avançado na oferta de coworkings e espaços preparados para receber profissionais remotos, algo que torna a experiência mais fluida mesmo em uma metrópole movimentada. Além disso, o clima ameno durante boa parte do ano facilita a adaptação de quem está em constante movimento.

Dessa forma, essas cidades oferecem clima mais estável, acesso facilitado a coworkings e uma comunidade crescente de profissionais remotos. Para muitos, são escolhas perfeitas para estabelecer uma base mais longa na América do Sul.

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O que mais saber sobre nômade digital?

Veja outras dúvidas sobre o tema.

O que preciso para me tornar um nômade digital além de um laptop e internet?

É preciso mais do que apenas tecnologia: é necessário desenvolver disciplina para gerir o próprio tempo, adaptar-se a diferentes fusos horários, escolher destinos com boa conectividade e infraestrutura, e garantir finanças estáveis. Além disso, ter um trabalho que possa ser realizado inteiramente online e sem dependência de escritório físico é fundamental. 

Quais são os principais desafios de adotar o estilo de vida de nômade digital?

Um dos principais desafios do nomadismo digital é a instabilidade: mudanças de ambiente podem afetar produtividade, redes de suporte social e saúde mental. Outro obstáculo comum é a burocracia de vistos ou autorizações de estadia num novo país, bem como a variação de custo de vida e de qualidade de internet entre destinos. 

A América do Sul é realmente segura e confiável para nômades digitais?

A América do Sul oferece destinos muito interessantes para nômades digitais, mas como em qualquer lugar do mundo, é necessário avaliar segurança, estabilidade política, infraestrutura e saúde local. Algumas cidades se destacam pela comunidade de trabalhadores remotos, boa internet e custo de vida acessível. 

Quanto custa viver como nômade digital na América do Sul por mês?

O custo de vida varia bastante conforme a cidade, padrão de conforto e estilo de vida. Em alguns destinos sul-americanos, é possível viver bem com menos que em grandes centros europeus ou norte-americanos, graças a aluguéis mais acessíveis, alimentação local e médias de transporte reduzidas. 

Como escolher a melhor cidade para trabalhar e viver como nômade digital na América do Sul?

Para escolher o destino ideal é importante considerar fatores como: qualidade e velocidade da internet, custo de vida local, facilidade de locomoção e vistos, presença de comunidade de nômades digitais, segurança, clima e compatibilidade com seu estilo pessoal (se prefere cidade grande ou natureza). 

Resumo desse artigo sobre nômade digital 

  1. O nômade digital combina trabalho remoto com liberdade geográfica, vivendo em constante movimento;
  2. A América do Sul oferece ótimo custo de vida, cultura rica e infraestrutura crescente para profissionais remotos;
  3. Medellín, Buenos Aires e Lima estão entre as melhores cidades para quem busca rotina remota equilibrada;
  4. Ser nômade digital exige habilidades, organização, infraestrutura adequada e autogestão emocional;
  5. Planejamento financeiro e rotina estruturada são essenciais para viver viajando sem perder produtividade.
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Sobre o autor
A redação Livare Viagens é especialista no que se diz respeito ao que mais amamos: explorar novos caminhos. O nosso time de redatores conecta turistas do mundo inteiro com as exuberâncias naturais, culturais e históricas da América do Sul. Afinal, as fronteiras são convites para conhecer o novo e, por isso, somos a ponte que conecta pessoas e lugares incríveis.
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