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Como visitar Torres del Paine, no Chile, e explorar seus circuitos de trekking

11 Minutos de leitura

Localizado na Patagônia chilena, o Parque Nacional Torres del Paine é considerado um dos destinos mais impressionantes do mundo para quem ama aventura, natureza e montanhismo. 

Conhecido por seus circuitos de trekking, o parque oferece paisagens dramáticas, lagos glaciais, vales profundos e formações rochosas icônicas que encantam visitantes de todos os cantos do planeta. 

O que é o Parque Nacional Torres del Paine e por que ele é tão especial?

É uma das áreas naturais mais impressionantes do planeta. Assim, com suas torres de granito, lagos azul-turquesa, glaciares milenares e vastas planícies patagônicas, o parque se tornou um dos destinos mais procurados por amantes do ecoturismo e do trekking.

Mais do que um simples parque, é uma reserva da biosfera reconhecida pela UNESCO e um verdadeiro santuário de natureza selvagem. 

Sua combinação de paisagens dramáticas, trilhas desafiadoras e rica biodiversidade atrai aventureiros do mundo inteiro que buscam conexão profunda com a natureza.

Localização, paisagem e biodiversidade da região

Situado na região de Magalhães e Antártica Chilena, a cerca de 150 km de Puerto Natales, o parque cobre uma área de mais de 227 mil hectares. 

Ele integra o Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas do Chile e, além disso, faz parte da famosa Patagônia chilena, região conhecida por seus ventos fortes, climas extremos e beleza inóspita.

As paisagens do parque são dominadas por formações que se erguem majestosamente acima de vales e lagos. Entre os principais atrativos estão o Lago Pehoé, o Glaciar Grey, o Valle del Francés e o Mirador Base Torres — todos acessíveis por trilhas bem marcadas.

A biodiversidade também é um destaque: guanacos, pumas, raposas, condores, flamingos e inúmeras espécies endêmicas vivem no parque, tornando, portanto, cada visita uma oportunidade única de observação da vida selvagem.

Melhor época para visitar o parque no Chile

A melhor época para visitar o Parque vai de outubro a abril, quando as temperaturas são mais amenas e os dias mais longos favorecem as trilhas.

Esse período corresponde à primavera e ao verão no hemisfério sul, com média de 10°C a 20°C, ideal para caminhadas prolongadas.

Durante esses meses, o clima é mais previsível, embora ainda seja instável, como é comum na Patagônia. Então, o vento pode ser forte e a chuva, repentina. Por isso, o ideal é preparar-se para as quatro estações em um único dia.

O outono (março e abril) oferece trilhas mais tranquilas, com menos turistas e paisagens ainda mais coloridas. No entanto, o inverno é recomendado apenas para experientes ou para quem deseja explorar a região com guias e estrutura adequada.

Formações rochosas verticais das Torres del Paine sob céu azul com nuvens, com neve e geleiras na base das montanhas.
A melhor época para visitar o Parque vai de outubro a abril

Regras e cuidados ao visitar o parque nacional

O acesso ao parque é pago e controlado, sendo necessário reservar com antecedência os campings, refúgios ou trilhas de longo curso, especialmente nos circuitos W e O. 

Visitantes devem seguir regras rígidas de preservação ambiental para proteger a fauna, a flora e, ainda mais, os ecossistemas frágeis da região.

Entre os principais cuidados, destacam-se:

  1. Proibido fazer fogo em qualquer área fora dos pontos autorizados;
  2. Todo lixo deve ser levado de volta — inclusive orgânicos;
  3. É obrigatório seguir as trilhas marcadas e não desviar do trajeto;
  4. Animais domésticos são proibidos no parque;
  5. Em áreas remotas, sinal de celular é inexistente, e não há resgate rápido em caso de acidentes.

É fundamental, além disso, levar roupas apropriadas, calçados resistentes, lanterna, protetor solar e água potável. Assim, com responsabilidade e preparo, a experiência em Parque Nacional Torres del Paine se torna inesquecível e segura.

Qual a diferença entre Torres del Paine e Parque Nacional Monte Roraima? 

A comparação entre Torres del Paine e o Parque Nacional Monte Roraima revela paisagens e desafios distintos. 

Enquanto Torres impressiona com seus maciços graníticos, geleiras e lagos turquesa, o Monte Roraima exibe um tepui de topo plano, relevos escarpados e florestas tropicais que mudam conforme a altitude. Assim, para destacar as principais diferenças, considere:

  • Clima e vegetação diversos, indo de tundra fria a florestas úmidas;
  • Altitude do Monte Roraima (2.810 m) comparada aos vales e mirantes de Torres del Paine;
  • Duração das trilhas: vários dias para o Circuito O versus jornadas intensas de 4 a 6 dias no Monte Roraima;
  • Infraestrutura de acampamento: sistemas consolidados no Chile e logística mais rústica na tríplice fronteira;
  • Biodiversidade endêmica de cada parque, oferecendo experiências de observação de fauna específicas.

Contraste de paisagens e altitudes

Torres se destaca por cumes pontiagudos e glaciares, exigindo preparação para vento e frio intensos. No entanto, o Monte Roraima envolve florestas densas, formações rochosas milenares e microclimas tropicais.

Níveis de dificuldade e acessibilidade

O acesso a Torres é relativamente facilitado por infraestrutura de parques, com estradas de acesso e refúgios. Assim, Monte Roraima requer transporte por estradas de terra e longos deslocamentos de veículos 4×4 antes da trilha.

Como combinar a visita a Torres del Paine com a trilha do Monte Roraima? 

Planejar uma viagem que inclua ambos os destinos é desafiador, mas perfeitamente viável para aventureiros dedicados. Então, a chave está em coordenar logística internacional, ajustar calendários de clima e reservar tempo suficiente para aclimatação e deslocamentos.

Para otimizar sua jornada, leve em conta:

  1. Rotas de voo: Santiago a Punta Arenas, depois voo interno para Boa Vista (RR);
  2. Transporte terrestre: cruzeiros e transfers para a fronteira Brasil–Venezuela;
  3. Calendário de trilhas: priorizar Torres del Paine em outubro–março e Monte Roraima em fevereiro–abril;
  4. Ajuste de aclimatação: inclua 2 a 3 dias em cada parque antes de iniciar as trilhas;
  5. Reserva de guias locais e equipamentos entre chegadas e partidas.

Roteiro sugerido em duas semanas 

Inicie por Torres del Paine com 5 dias de trekking, descanse em Punta Arenas e embarque para Boa Vista. Desse modo, após chegada, siga para a cachoeira do Salto Angel e prepare-se para a trilha de 6 dias ao topo do Monte Roraima.

Cuidados com vistos e permissões

Verifique exigências de entrada na Venezuela e no Chile, incluindo vacinas obrigatórias e autorizações de trekking em áreas indígenas ao redor do Monte Roraima.

Quais são os circuitos de trekking em Torres del Paine?

Os dois principais circuitos de trekking são o Circuito W e o Circuito O. Desse modo, ambos oferecem experiências únicas em meio à natureza selvagem da Patagônia, atraindo desde aventureiros iniciantes até caminhantes experientes.

Esses percursos atravessam glaciares, vales, rios, lagos e montanhas, proporcionando um contato direto com a fauna e flora do parque. A escolha entre um ou outro vai depender do tempo disponível, do preparo físico e do nível de imersão que o visitante deseja na região.

O que esperar do Circuito W: duração, trilhas e atrações

O Circuito W é o mais popular do parque e ideal para quem deseja conhecer as principais paisagens, com menos dias de caminhada. Então, seu nome vem do formato da trilha no mapa, que lembra a letra “W”.

  1. Duração: de 4 a 5 dias, percorrendo cerca de 70 a 80 km;
  2. Atrações principais:
    1. Mirador Base Torres: vista icônica das torres de granito;
    2. Vale do Francês: rodeado por montanhas e glaciares;
    3. Lago e Glaciar Grey: com blocos de gelo flutuantes e tons azulados.

As trilhas são bem sinalizadas, com boa estrutura de refúgios e acampamentos ao longo do caminho. Assim, apesar das subidas intensas em alguns trechos, é um circuito acessível para pessoas com preparo físico moderado.

Como é o Circuito O e qual seu nível de dificuldade

O Circuito O, também conhecido como “Circuito Completo”, dá uma volta ao maciço Paine e oferece uma experiência mais profunda, isolada e desafiadora.

  1. Duração: de 8 a 10 dias, com cerca de 130 a 140 km de extensão;
  2. Atrações extras além do W:
    • Passo John Gardner: o ponto mais alto da trilha, com vista espetacular do Glaciar Grey;
    • Setores mais selvagens: como Dickson, Perros e Serón, com paisagens menos exploradas.

O circuito exige maior preparo físico e autonomia, pois há trechos longos entre um acampamento e outro, além de subidas mais íngremes e clima instável. Dessa forma, recomenda-se apenas para trekkers com experiência prévia em travessias longas.

Vista panorâmica das Torres del Paine com lago esverdeado em primeiro plano, montanhas rochosas e neve sob céu azul.
O acesso ao parque é pago e controlado, sendo necessário reservar com antecedência os campings

Como planejar a visita a Torres del Paine Chile do início ao fim?

Planejar a visita envolve muito mais do que comprar passagens e fazer a mala. Afinal, por ser uma área remota da Patagônia chilena, com regras rígidas e infraestrutura limitada, é fundamental organizar todos os detalhes com antecedência.

Isso envolve transporte, reservas, alimentação, equipamentos e permissões. Um bom planejamento evita imprevistos e permite aproveitar os circuitos de trekking com mais segurança e tranquilidade. 

Tipos de hospedagem dentro e fora do parque

As opções de hospedagem em Torres del Paine variam bastante conforme o estilo de viagem e orçamento. Então, existem três possibilidades principais:

Dentro do parque (nos circuitos de trekking):

  1. Campings: estrutura básica para barraca própria ou alugada;
  2. Refúgios: alojamentos com camas, alimentação e duchas compartilhadas;
  3. EcoCamp e glamping: tendas estruturadas com maior conforto e vista privilegiada.

Na entrada do parque tem pousadas e lodges próximos às portarias, ideais para quem faz trilhas de um dia. No entanto, em Puerto Natales você tem ampla rede de hotéis, hostels e apartamentos, ideal para quem deseja conforto fora da área de trekking.

Importante: as reservas para campings e refúgios são obrigatórias. Portanto, faça elas com meses de antecedência, especialmente na alta temporada (outubro a abril).

O que levar para os trekkings em Torres del Paine?

Preparar a mochila corretamente é um dos passos mais importantes para quem vai explorar os circuitos de trekking em Torres del Paine

O clima na Patagônia é imprevisível, com mudanças bruscas de temperatura, ventos fortes e possibilidade de chuva a qualquer momento — tudo isso em um mesmo dia. Portanto, levar o equipamento certo não é apenas uma questão de conforto, mas de segurança.

Seja no Circuito W ou no Circuito O, a chave para uma boa experiência é carregar apenas o essencial, priorizando funcionalidade, leveza e proteção.

Equipamentos indispensáveis para enfrentar o clima da Patagônia

O clima é conhecido por ser imprevisível. Então, mesmo no verão, é comum passar por sol, chuva, vento e frio em poucas horas. Por isso, é fundamental investir em itens de qualidade que protejam o corpo em todas as condições.

  1. Roupas em camadas (sistema 3 camadas):
    • primeira camada: segunda pele térmica para manter o corpo seco;
    • segunda camada: fleece ou jaqueta de aquecimento;
    • terceira camada: jaqueta impermeável e corta-vento;
  2. Calças resistentes à água e meias de trekking de secagem rápida;
  3. Botas impermeáveis, já amaciadas para evitar bolhas;
  4. Luvas, gorro e buff: protegem do vento e do frio;
  5. Mochila com suporte lombar e capa de chuva.

Esses itens formam a base para aguentar longos dias de caminhada com conforto e proteção contra as adversidades do tempo.

Alimentação e itens essenciais para longas caminhadas

A alimentação durante os trekkings precisa ser leve, energética e prática. Então, planeje tudo com antecedência, afinal, você estará longe de mercados ou restaurantes.

  1. Snacks energéticos: barras de cereais, castanhas, frutas secas e chocolates;
  2. Comidas desidratadas ou liofilizadas: fáceis de preparar com água quente;
  3. Garrafas ou bolsas de hidratação: no mínimo 2L por dia;
  4. Fogareiro portátil, gás e panela (se não estiver em refúgios com alimentação);
  5. Caneca, talher e prato leve, reutilizável.

Além da comida, leve também:

  • protetor solar, repelente e óculos escuros;
  • lanterna frontal com pilhas extras;
  • kit de primeiros socorros básico com curativos, anti-inflamatórios e medicamentos pessoais;
  • sacos estanques ou ziplocks para proteger equipamentos e roupas da umidade.
Montanhas Cuernos del Paine com picos nevados e céu azul, vista de um lago turquesa rodeado por vegetação na Patagônia Chilena.
Planejar a visita envolve muito mais do que comprar passagens e fazer a mala.

Quais são as exigências para visitar Torres del Paine?

Visitar o Parque Nacional requer planejamento financeiro, já que diversos custos estão envolvidos na experiência. 

Desde a entrada no parque até as hospedagens em campings e refúgios, tudo deve ser reservado com antecedência, principalmente na alta temporada.

Há, além disso, regras de acesso que precisam ser respeitadas, como a obrigatoriedade de reservas nos circuitos e apresentação de documentos. Com uma organização inteligente, é possível controlar os gastos e viver uma experiência completa sem abrir mão da segurança.

Documentos, reservas antecipadas e regras de acesso

Para entrar, alguns itens são indispensáveis:

  • documento de identidade ou passaporte válido (obrigatório para entrada);
  • comprovante de reservas dos campings ou refúgios;
  • ticket de entrada ao parque, comprado online ou em pontos autorizados;
  • recomenda-se seguro viagem com cobertura para atividades ao ar livre.

As reservas antecipadas são obrigatórias para qualquer pernoite dentro do parque, mesmo para quem fará o trekking de forma autônoma. Em resumo, sem comprovação, a entrada pode ser negada.

Outras regras importantes:

  • só faça fogareiros em áreas permitidas;
  • não use drones sem autorização;
  • registre sua saída do parque nas portarias.

Como economizar sem abrir mão da segurança

Mesmo com custos elevados, é possível visitar Torres del Paine de forma mais econômica com algumas estratégias:

  1. Viaje na meia estação (setembro ou abril), quando os preços caem e o parque está menos cheio;
  2. Alugue equipamentos em Puerto Natales em vez de comprar novos;
  3. Leve sua própria comida liofilizada ou snacks energéticos para reduzir os gastos com refeições em refúgios;
  4. Durma em campings próprios, que exigem apenas a taxa de uso do espaço;
  5. Evite guias se já tiver experiência, mas sempre respeite os limites do corpo e da trilha.

O mais importante é nunca abrir mão da segurança para economizar. Então, equipamentos adequados, reservas confirmadas e informação atualizada são essenciais para garantir uma experiência segura e inesquecível em um dos parques mais incríveis do mundo.

Quer visitar esse Parque e aproveitar cada minuto dessa aventura. Nós da Livare te ajudamos, entre em contato com a gente.

Resumo desse artigo sobre Torres del Paine e Monte Roraima 

  1. Torres del Paine e Monte Roraima apresentam geologias e climas contrastantes, cada um com paisagens únicas;
  2. Combinar visitas requer logística detalhada de voos, transporte terrestre e aclimatação;
  3. Monte Roraima fica na tríplice fronteira, valendo-se de relevância ecológica e cultural;
  4. Melhor época para Roraima vai de janeiro a abril, evitando chuvas intensas;
  5. Permissões, guias locais e equipamentos adequados são cruciais para trilhas seguras.

O que mais saber sobre Torres del Paine?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

Onde fica o Parque Nacional Torres del Paine?

O Parque Nacional Torres del Paine está localizado na região de Magalhães, sul do Chile, na Patagônia chilena. Fica a cerca de 150 km da cidade de Puerto Natales.

Qual a melhor época para visitar Torres del Paine?

A alta temporada vai de outubro a abril, quando o clima é mais ameno e os dias são mais longos. O verão (dezembro a fevereiro) é o período mais movimentado, com temperaturas médias entre 5°C e 18°C.

É necessário pagar entrada para visitar Torres del Paine?

O ingresso pode ser comprado online no site oficial da CONAF (órgão ambiental chileno) e varia de acordo com a nacionalidade e o número de dias no parque.

Quais são as principais trilhas de Torres del Paine?

As trilhas mais famosas são o circuito W (4 a 5 dias), o circuito O (7 a 10 dias, mais completo) e a trilha até as Torres (1 dia), que leva aos icônicos picos de granito.

É preciso estar em boa forma física para visitar o parque?

Depende do tipo de trilha. Há desde caminhadas leves até travessias exigentes com subidas íngremes. Para circuitos longos como o W ou o O, é recomendável bom preparo físico.

Posso visitar Torres del Paine sem guia?

Muitas trilhas são bem sinalizadas e podem ser feitas de forma autônoma. No entanto, para circuitos mais longos ou em baixa temporada, recomenda-se contratar guias especializados.

O que levar para uma expedição em Torres del Paine? 

Roupas impermeáveis e térmicas, botas de trekking, mochila com capa de chuva, barraca (se for acampar), alimentos leves, protetor solar, bastões de caminhada e garrafa reutilizável são essenciais.

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A redação Livare Viagens é especialista no que se diz respeito ao que mais amamos: explorar novos caminhos. O nosso time de redatores conecta turistas do mundo inteiro com as exuberâncias naturais, culturais e históricas da América do Sul. Afinal, as fronteiras são convites para conhecer o novo e, por isso, somos a ponte que conecta pessoas e lugares incríveis.
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