A moeda da Argentina (ARS – peso argentino) tem passado por ciclos intensos de inflação, políticas cambiais variáveis, além de existir um mercado paralelo bastante ativo que pode tanto oferecer oportunidades quanto riscos para turistas.
Este guia mostrará de forma clara desde a origem do peso argentino, passando pela cotação atual, até dicas práticas para usar a moeda local sem dores de cabeça e extrair o máximo possível do seu dinheiro durante a viagem.
Qual é a moeda da Argentina e desde quando ela está em uso?
A moeda oficial da Argentina é o peso argentino (ARS), que circula desde 1992 após a substituição do austral. Então, essa mudança fez parte de um plano econômico para estabilizar a moeda e alinhar o país a um novo modelo de política monetária.
Apesar da intenção inicial de controle, o peso passou por várias fases de desvalorização e ajustes ao longo das décadas.
Com a história marcada por crises econômicas, a moeda argentina sempre esteve em evidência entre viajantes e economistas.
A instabilidade gera a necessidade de adaptação constante dos turistas, que precisam entender como funciona o câmbio e as práticas locais. Assim, essa realidade faz do conhecimento sobre a moeda um ponto essencial do planejamento de qualquer viagem à Argentina.
Origem do peso argentino
O peso argentino foi criado em substituição ao austral, que já não atendia às necessidades da economia do país. Dessa forma, a ideia era restaurar a confiança na moeda e estabilizar preços. No início, o câmbio era controlado de forma rígida para evitar inflação acelerada.
Quais curiosidades envolvem a moeda da Argentina?
A moeda da Argentina possui uma história fascinante, marcada por trocas de nomes, reformas e símbolos que contam parte da trajetória do país.
Então, desde o século XIX, o país teve diversas moedas, como o peso moeda nacional, o austral e, finalmente, o peso argentino atual, que voltou a circular em 1992. Assim, essa constante troca reflete os desafios econômicos e as tentativas de estabilização financeira.
Em cidades como Rosário e Córdoba, é comum encontrar notas antigas em feiras e mercados de antiguidades, como lembrança de tempos em que a economia argentina enfrentava hiperinflação.
Além disso, outra curiosidade é que as notas argentinas homenageiam figuras históricas e culturais, como Eva Perón, José de San Martín e Juana Azurduy, além de apresentar elementos da fauna local, como o hornero, ave nacional do país.
Ainda mais, há um debate constante sobre a substituição do peso por uma moeda mais estável, como o dólar.
Portanto, esse tema é frequentemente discutido em Buenos Aires e nas províncias, pois o dólar já é amplamente usado em transações imobiliárias e em reservas pessoais.
O simbolismo das notas e moedas argentinas
Cada cédula da Argentina conta uma parte da identidade do país. Por exemplo, a nota de 100 pesos traz o rosto de Eva Perón, um ícone da política e da luta social.
No entanto, as notas mais recentes, como a de 1.000 pesos, exibem o puma, um símbolo da força natural do país. Essas escolhas mostram o orgulho argentino em sua história e biodiversidade.
O design das moedas também é detalhado: algumas representam as Provincias Unidas del Río de la Plata, origem da nação argentina. Então, o cuidado com a estética reforça o valor simbólico da moeda, mesmo em tempos de desvalorização.
Itens colecionáveis e lembranças de viagem
Os turistas adoram guardar notas e moedas argentinas como lembranças:
- As notas coloridas são usadas em artesanato e decoração;
- Lojas em Buenos Aires vendem quadros e lembranças com cédulas antigas;
- Em feiras como San Telmo, é possível encontrar coleções completas de moedas históricas.
Esses itens se tornaram parte da experiência cultural e afetiva de quem visita o país.

Como é a moeda da Argentina? Cédulas, moedas e denominações em circulação
Ela é composta por cédulas e moedas que mudam conforme as necessidades econômicas do país. Atualmente, circulam cédulas em diferentes valores, que vão dos pequenos aos maiores, representando tanto figuras históricas quanto elementos da natureza.
Essa diversidade reflete as tentativas do governo de adaptar a moeda ao contexto inflacionário.
Os turistas rapidamente percebem que as notas de valores altos são mais utilizadas no dia a dia, principalmente para compras maiores. No entanto, as moedas têm uso limitado, muitas vezes restrito ao pagamento de transporte público ou pequenas compras.
Essa dinâmica influencia diretamente a forma como os visitantes precisam organizar o dinheiro durante a viagem.
As cédulas mais usadas: valores e designs
As cédulas do peso argentino variam entre 10 e 1000 pesos, com notas mais recentes trazendo ilustrações da fauna local, como onça-pintada e baleia-franca.
Desse modo, essas notas convivem com versões mais antigas, ainda presentes no mercado. A diversidade de designs pode confundir turistas desatentos.
Moedas, centavos e o uso cotidiano
As moedas argentinas incluem valores baixos, mas têm pouco uso prático devido à inflação. É comum que comerciantes arredondem preços para simplificar transações.
Apesar disso, ainda podem ser úteis para transportes urbanos ou pequenas compras em feiras e padarias.
Quanto vale a moeda da Argentina atualmente e o que influencia essa cotação?
Hoje, 1 real equivale a cerca de 277 pesos argentinos. No entanto, o valor da moeda da Argentina é influenciado por inflação, políticas econômicas e decisões do governo sobre controle cambial.
A cotação costuma variar diariamente, o que afeta diretamente o poder de compra de turistas. Essa volatilidade exige atenção redobrada de quem planeja viajar para pontos turísticos Argentina.
Além disso, existe diferença significativa entre o câmbio oficial e o paralelo, conhecido como “dólar blue”.
Então, essa dualidade cria cenários de confusão para estrangeiros, que muitas vezes recebem orientações diferentes sobre onde trocar dinheiro. Compreender esses fatores é fundamental para tomar boas decisões financeiras durante a viagem.
Fatores de inflação e políticas econômicas
A inflação argentina é uma das mais altas do mundo, afetando constantemente o valor da moeda. Políticas de subsídios e congelamentos de preços não foram suficientes para conter a instabilidade. Portanto, essa realidade explica por que a cotação pode mudar tanto em períodos curtos.
Câmbio oficial vs mercado paralelo (“dólar blue”)
O câmbio paralelo, chamado de “dólar blue”, é amplamente utilizado por turistas e moradores locais devido à diferença em relação ao valor oficial.
Embora ofereça taxas mais vantajosas, envolve riscos de segurança e de receber notas falsas. Dessa forma, é necessário cautela e conhecimento antes de utilizá-lo.

Quais os principais riscos e cuidados que turistas devem observar sobre a moeda da Argentina?
Viajar para a Argentina exige cuidados especiais relacionados ao uso da moeda. Assim, o risco de notas falsas, golpes em câmbio paralelo e instabilidade inflacionária é real. Por isso, preparar-se antes de embarcar reduz problemas durante a viagem.
Os turistas devem sempre priorizar segurança, mesmo que isso signifique abrir mão de taxas mais atrativas. Evitar cambistas de rua e utilizar estabelecimentos confiáveis é uma regra básica. Dessa forma, a viagem se torna mais tranquila e sem contratempos financeiros.
Calotes no câmbio paralelo ou ofertas muito vantajosas
Ofertas muito vantajosas no câmbio paralelo costumam esconder riscos como notas falsas ou golpes. Então, é recomendável desconfiar de locais sem credibilidade. A busca por economia não deve comprometer a segurança da viagem.
Inflação, desvalorização e atualização de notas
A inflação pode fazer com que valores mudem rapidamente, exigindo atenção constante. Além disso, notas antigas ou fora de circulação ainda podem aparecer em transações. O turista deve conferir sempre se o dinheiro recebido está válido e atualizado.
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O que mais saber sobre a moeda da Argentina?
Veja outras dúvidas sobre o tema.
1. Posso usar dólares ou euros para pagar em lojas, hotéis ou restaurantes na Argentina?
Turistas frequentemente encontram estabelecimentos que aceitam dólares ou euros, especialmente em áreas muito turísticas ou hotéis de categoria, mas pagamentos em moedas estrangeiras nem sempre garantem bom câmbio ou taxas justas.
O ideal é usar o peso argentino, pois a maioria dos comerciantes prefere ou exige pagamento nessa moeda, e os preços cotados em dólares podem incluir sobretaxas ou câmbios desfavoráveis.
2. O que é o “dólar blue” e como isso afeta o câmbio para turistas?
O “dólar blue” é a taxa de câmbio informal ou paralela ao câmbio oficial, resultante de controle de capitais, inflação e demanda por dólares. Embora ofereça valores geralmente mais altos quando se troca pesos por dólares, usar mercados paralelos envolve riscos.
3. Qual é a cotação do peso argentino hoje e como fico atualizado durante a viagem?
Hoje, um real equivale a cerca de 277 pesos argentinos. No entanto, a cotação flutua diariamente, influenciada por inflação, políticas do governo, estabilidade econômica e condições internacionais.
4. Usar cartão de crédito ou débito é seguro e vantajoso na Argentina?
Cartões são amplamente aceitos em hotéis, restaurantes e lojas grandes, mas taxas internacionais, conversão cambial e taxas de saque em ATM podem pesar. Verifique com seu banco se há taxas de transação no exterior, se cartão tem cobertura EMV/Chip, se é aceito no país.
5. Devo trocar dinheiro no Brasil antes de ir ou posso fazer isso já na Argentina?
Trocar uma parte do dinheiro ainda no Brasil pode dar segurança inicial, especialmente para desembarque, transporte até o hotel e alguma necessidade imediata. Porém, taxas de câmbio no Brasil podem ser desfavoráveis.
Resumo desse artigo sobre moeda da Argentina
- A moeda oficial é o peso argentino (ARS), em circulação desde 1992;
- As cédulas de maior valor são mais usadas, enquanto moedas têm pouco espaço no cotidiano;
- A cotação é instável, influenciada por inflação e diferença entre câmbio oficial e paralelo;
- Turistas devem mesclar uso de cartões e dinheiro em espécie para maior segurança;
- O cuidado com câmbio paralelo e notas falsas é essencial para evitar riscos financeiros.
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