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Como fazer um mochilão pela América do Sul gastando pouco?

15 Minutos de leitura

Fazer um mochilão pela América do Sul é uma experiência transformadora e acessível para quem busca explorar novos países, culturas e paisagens gastando pouco. 

Com um planejamento estratégico, é possível atravessar fronteiras, conhecer lugares incríveis e ainda manter o controle do orçamento.

Neste artigo, você vai encontrar dicas práticas sobre roteiros econômicos, formas de transporte baratas, alternativas de hospedagem acessíveis, alimentação econômica e muito mais.

Por que escolher a América do Sul para um mochilão econômico?

Além da proximidade com o Brasil, os países sul-americanos oferecem:

  • riqueza cultural;
  • belezas naturais exuberantes;
  • custo de vida mais acessível do que em outras regiões do mundo.

Outro fator relevante é a facilidade de locomoção entre os países. Muitos acordos internacionais permitem viagens sem visto e até mesmo sem passaporte, apenas com o documento de identidade (RG). Isso reduz custos e simplifica o planejamento.

Com opções que vão de praias tropicais no Caribe colombiano até desertos no Chile, a América do Sul encanta por sua diversidade. 

O continente também conta com transporte rodoviário extenso, culinária acessível e inúmeras opções de hospedagem econômica, o que torna a jornada ainda mais viável para quem busca economia.

Como fazer um mochilão pela América do Sul gastando pouco?

O primeiro passo do planejamento é escolher quais países incluir no mochilão pela América do Sul. Para viagens econômicas, o ideal é priorizar países vizinhos com moeda desvalorizada frente ao real, como Bolívia, Peru, Colômbia e Paraguai.

Além disso, considere os interesses pessoais e as rotas mais acessíveis. Por exemplo:

  • Bolívia e Peru: ideais para quem busca cultura andina, ruínas históricas e trilhas;
  • Argentina e Chile: bons para paisagens naturais, vinhos e roteiros urbanos;
  • Uruguai e Paraguai: destinos tranquilos e com custo relativamente baixo;
  • Colômbia e Equador: ótimos para quem deseja praias e cultura caribenha.

Evitar voos internos entre países pode reduzir bastante os custos, por isso, o roteiro por terra é o mais indicado para mochileiros que desejam economizar.

Documentação necessária para viajar pela América do Sul

A boa notícia é que brasileiros podem viajar para a maioria dos países sul-americanos sem passaporte ou visto, utilizando apenas o RG em bom estado e com emissão recente (menos de 10 anos). No entanto, é importante estar atento a exigências específicas, como:

  • vacina contra febre amarela, exigida em países como Bolívia e Colômbia;
  • seguro viagem, obrigatório em alguns destinos;
  • comprovante de passagem de saída do país visitado (por vezes exigido na imigração);
  • carteira de identidade válida, com foto atualizada e sem danos.

Ter esses documentos organizados evita contratempos e pode evitar gastos inesperados durante a viagem.

Melhor época para viajar economizando

Escolher a época certa para viajar é um dos principais segredos para fazer um mochilão econômico pela América do Sul. Os preços de passagens, hospedagens e atrações variam bastante conforme a temporada.

Para economizar, prefira viajar em baixa temporada, geralmente nos meses de:

  • março a junho;
  • agosto a novembro.

Nesses períodos, há menos turistas, as passagens são mais baratas e os hostels oferecem promoções. Além disso, as atrações turísticas costumam estar mais vazias, o que melhora a experiência de viagem.

Evite os feriados prolongados, férias escolares e datas comemorativas locais, pois costumam elevar significativamente os preços, principalmente em cidades turísticas como Cusco, Santiago e Buenos Aires.

Mulher com mochila de trilha admirando paisagem montanhosa durante viagem de mochilão ao ar livre.
O primeiro passo do planejamento é escolher quais países incluir no mochilão pela América do Sul.

Quais destinos merecem destaque em um mochilão pela América do Sul? 

Os destinos que mais se destacam em um mochilão pela América do Sul são aqueles que unem cultura, natureza e acessibilidade para viajantes, como Machu Picchu, Santiago e Patagônia, por exemplo.

A região oferece desde grandes centros urbanos até paisagens naturais inexploradas. Muitos mochileiros escolhem percorrer trilhas, explorar cidades históricas e aproveitar a gastronomia local. 

Antes de decidir o roteiro, é importante alinhar expectativas e definir se a viagem terá foco em aventura, cultura ou descanso. Assim, o mochileiro consegue equilibrar custos, tempo de deslocamento e experiências marcantes. 

Muitos optam por começar pelo Brasil, seguir pelos Andes e encerrar em países do Cone Sul, pois essa rota oferece um panorama da pluralidade do continente.

Roteiros clássicos: Andes, Patagônia e litoral Atlântico

Os Andes são uma das escolhas mais populares para mochileiros, com opções que vão de Machu Picchu até a Cordilheira Blanca. Já a Patagônia é o destino dos aventureiros que buscam trilhas intensas e paisagens geladas. 

No litoral Atlântico, cidades como Rio de Janeiro e Montevidéu oferecem praias e cultura vibrante, mas cada uma dessas opções exige planejamento específico.

Um exemplo é o mochileiro que decide explorar Cusco e depois seguir para o Deserto do Atacama. Essa rota combina história e natureza, mas também requer preparo físico e adaptação à altitude. 

Por outro lado, quem viaja para a Patagônia precisa investir em roupas técnicas e estar preparado para mudanças climáticas rápidas.

Mochilão Argentina: cultura, gastronomia e vinhos 

A Argentina é um dos países mais procurados para mochilão, com Buenos Aires como porta de entrada. A capital oferece vida noturna agitada e passeios culturais acessíveis. 

Além disso, Mendoza é referência em vinhos, enquanto Bariloche encanta com paisagens de montanha. Essa diversidade agrada tanto os amantes da boa mesa quanto os aventureiros.

Muitos mochileiros relatam que a hospitalidade argentina torna a viagem mais acolhedora. Os custos também são relativamente baixos em comparação a outros destinos internacionais, especialmente quando se opta por hostels e transporte rodoviário. 

Por fim, a experiência pode ser ainda mais rica quando combinada com países vizinhos, como Chile e Uruguai.

Como montar um roteiro eficiente e realizar o mochilão com economia? 

Um roteiro eficiente para mochilão na América do Sul é aquele que equilibra tempo, custos e experiências. Para isso, o viajante deve analisar os países vizinhos e planejar deslocamentos de forma estratégica. 

O continente é vasto, mas a proximidade entre países permite aproveitar múltiplas culturas em uma única viagem.

Outro ponto essencial é definir a duração da jornada. Viagens curtas pedem foco em dois ou três países, enquanto mochilões longos permitem explorar o continente em profundidade. 

Usar aplicativos de planejamento e planilhas facilita a organização. Assim, o mochileiro evita imprevistos e consegue prever gastos com transporte, alimentação e hospedagem.

Definição de duração, prioridades e logística entre países 

Ao organizar um mochilão, é importante estabelecer prioridades, a saber: cultura, aventura ou descanso. Por exemplo, quem sonha em conhecer o Peru e a Bolívia deve calcular tempo de adaptação à altitude. 

Já quem foca em Argentina e Chile pode incluir cidades urbanas e parques naturais. A logística entre países deve considerar transporte terrestre, que costuma ser mais barato.

Esse planejamento ajuda a evitar longas horas de viagem e permite aproveitar melhor cada destino. Muitos mochileiros preferem iniciar por um país central, como o Chile, e depois expandir para os vizinhos para reduzir custos e facilitar ao cruzar fronteiras.

Quais as estratégias para reduzir custos com transporte e hospedagem?

Reduzir custos é uma das maiores preocupações de mochileiros. Uma estratégia eficiente é optar por ônibus noturnos, que economizam diárias de hospedagem. Além disso, escolher hostels ou plataformas de hospedagem compartilhada diminui o orçamento. 

Outro recurso é cozinhar nos locais de estadia, ao invés de comer em restaurantes diariamente. Viajar fora da alta temporada também é uma forma eficaz de economizar. 

Os preços de passagens e hospedagens caem, e as atrações estão menos cheias. Alguns mochileiros ainda utilizam grupos de troca de experiências, a fim de obter dicas de transporte alternativo ou até caronas seguras.

O que deve estar na sua mochila para viajar pela América do Sul com leveza? 

Os itens de uma mochila de viagem para a América do Sul devem ser práticos, leves e adaptáveis a diferentes climas. Isso porque o continente possui altitudes variadas, temperaturas extremas e estações distintas. 

Por isso, o ideal é levar roupas em camadas, que possam ser usadas juntas ou separadas. Mochileiros experientes, aliás, sempre destacam a importância de não exagerar na bagagem.

É recomendável priorizar calçados confortáveis, uma boa jaqueta corta-vento e itens de higiene compactos. A mochila deve ter estrutura firme e capacidade suficiente para carregar tudo com segurança.

Quais os itens essenciais e específicos para diferentes climas e altitudes?

Os itens essenciais variam conforme o roteiro. Para regiões frias, como a Patagônia, roupas térmicas são indispensáveis. Já em áreas tropicais, protetor solar e repelente não podem faltar. 

Em locais de altitude elevada, é importante ter medicamentos básicos e hidratação constante. Adaptar o conteúdo da mochila garante conforto e segurança.

Quem planeja passar por diferentes climas deve adotar roupas técnicas de secagem rápida. Elas ocupam menos espaço e facilitam a manutenção durante longos trajetos. 

Por fim, uma dica prática é separar os itens em sacos organizadores, que agilizam o acesso ao material necessário em cada etapa da viagem.

Soluções práticas para organizar a bagagem de forma inteligente 

Organizar a mochila de forma inteligente exige disciplina. Inclusive, é comum que mochileiros carreguem mais do que o necessário, atrapalhando os deslocamentos. Utilizar compartimentos auxiliares e manter somente o essencial evita sobrepeso. 

Além disso, investir em mochilas com ajuste ergonômico ajuda a distribuir o peso corretamente. Isso previne dores e torna a experiência mais confortável. Vale lembrar que, durante o mochilão, a mochila será praticamente uma extensão do corpo do viajante.

Quais são os meios de transporte mais econômicos durante o mochilão?

O continente oferece boas alternativas por terra, como ônibus e ar, e com planejamento, é possível economizar bastante sem abrir mão de conforto e segurança.

Durante um mochilão pela América do Sul, o transporte representa uma das partes mais relevantes do orçamento. Por isso, entender quais opções são mais baratas e eficientes faz toda a diferença para manter a viagem dentro dos planos financeiros.

Vantagens e desvantagens de viajar de ônibus

A viagem de ônibus pela América do Sul é o meio de transporte mais utilizado por mochileiros. 

Além de ser mais acessível financeiramente, permite explorar o trajeto com mais calma, conhecendo vilarejos e paisagens que voos normalmente ignoram.

Vantagens

  • baixo custo em comparação com passagens aéreas;
  • frequência de horários entre cidades e países vizinhos;
  • sem necessidade de check-in e taxas extras;
  • o mochileiro conhece melhor o território e tem mais experiências culturais.

Desvantagens

  • viagens longas e cansativas (alguns trechos duram mais de 20h);
  • conforto limitado em trechos menos estruturados;
  • nem todas as companhias possuem serviço de qualidade.

A dica é optar por empresas rodoviárias confiáveis e, sempre que possível, viajar à noite, economizando com uma diária de hospedagem.

Dicas para economizar em passagens aéreas

Para trajetos longos ou quando há promoções relâmpago, voar pode ser uma opção vantajosa, principalmente entre capitais ou cidades com grandes aeroportos.

Algumas dicas para economizar:

  • compre com antecedência: passagens promocionais costumam aparecer 2 a 3 meses antes da data de embarque;
  • use alertas de preço em buscadores de voos, que indicam quando a tarifa cair;
  • prefira voos durante a semana, principalmente terças e quartas;
  • viaje com bagagem leve para evitar cobranças adicionais.

Apesar do custo mais elevado em comparação ao transporte rodoviário, aviões economizam tempo, o que pode ser crucial em viagens com roteiro mais curto ou intenso.

Como economizar com hospedagem durante o mochilão?

Os hostels são os favoritos dos mochileiros. Além de baratos, promovem o contato com pessoas de diversas partes do mundo. Muitos têm cozinhas compartilhadas, lavanderia e até eventos sociais.

Já o couchsurfing é uma plataforma onde os viajantes se hospedam gratuitamente na casa de locais. É excelente para economizar e mergulhar na cultura do destino, mas exige atenção ao perfil dos anfitriões.

Os campings são ideais para quem gosta de natureza e viaja com barraca. Muitos campings têm boa estrutura e são comuns em regiões como Patagônia, Andes e litoral colombiano.

Essas opções permitem flexibilidade, socialização e economia, desde que combinadas com bom senso e atenção à segurança.

Dicas para encontrar acomodações baratas e seguras

Encontrar hospedagem acessível e confiável requer pesquisa, leitura de avaliações e comparação de preços.

Veja algumas estratégias:

  • reserve com antecedência para garantir os melhores preços;
  • evite regiões centrais caras, optando por bairros alternativos e bem conectados;
  • leia comentários de outros viajantes, priorizando avaliações sobre limpeza e segurança;
  • verifique se há cozinha no local, o que permite economizar com alimentação.

A combinação de boa pesquisa com flexibilidade torna possível viajar com pouco dinheiro, mas com experiências ricas e inesquecíveis.

Quais são as opções de alimentação acessíveis na América do Sul?

A comida de rua está presente em praticamente todos os destinos da América do Sul. Manter a alimentação durante um mochilão sem estourar o orçamento é totalmente possível. 

O continente oferece alternativas econômicas e saborosas para quem viaja com pouco dinheiro.

Além disso, adaptar seus hábitos alimentares ajuda a equilibrar o gasto diário sem abrir mão da experiência gastronômica. É possível comer bem e ainda explorar a culinária local de cada país.

Comida de rua: uma alternativa saborosa e econômica

Além de saborosa, ela é uma das formas mais baratas de se alimentar durante um mochilão.

Pratos típicos, como arepas na Colômbia, empanadas na Argentina, ceviche no Peru e sanduíches de chola na Bolívia, são facilmente encontrados em feiras e bancas de rua. O custo geralmente é baixo e o sabor autêntico.

A dica é observar a higiene dos locais e dar preferência aos mais movimentados, onde há rotatividade de alimentos e menor risco de contaminação.

Preparando refeições próprias: mercados e cozinhas compartilhadas

Outra forma prática de economizar na alimentação durante o mochilão é preparar suas próprias refeições. A maioria dos hostels conta com cozinhas coletivas, equipadas com: 

  • fogão;
  • utensílios;
  • geladeira.

Basta visitar mercados locais ou feiras de bairro e comprar ingredientes simples e frescos. Além de barato, o preparo de refeições em grupo é uma excelente maneira de interagir com outros viajantes e trocar dicas.

Essa prática é ideal para o café da manhã e o jantar, possibilitando gastar apenas com um almoço mais elaborado ou típico durante o dia.

Homem com mochila de trilha observando a paisagem de cânions em uma viagem de mochilão.
De 15 a 30 dias já é suficiente para conhecer bem alguns países.

Como aproveitar atrações turísticas sem gastar muito?

Diversos pontos turísticos sul-americanos têm entrada gratuita ou cobram apenas uma taxa simbólica. Viajar com orçamento limitado não significa abrir mão das melhores atrações. 

A América do Sul oferece inúmeras opções gratuitas ou com preços simbólicos, ideais para mochileiros que desejam explorar ao máximo cada destino.

Com planejamento e criatividade, é possível montar um roteiro completo, recheado de experiências autênticas, sem gastar mais do que o necessário.

Atrações gratuitas ou de baixo custo em países sul-americanos

Praças históricas, feiras culturais, parques nacionais e museus com dias de visitação grátis são boas opções.

Alguns exemplos incluem:

  • mirantes e trilhas naturais no Chile e no Peru;
  • museus públicos na Argentina e na Colômbia;
  • feiras e mercados típicos no Equador e na Bolívia;
  • eventos culturais gratuitos em cidades como Cusco, Bogotá e Montevidéu.

Essas atividades permitem conhecer a cultura local, tirar boas fotos e viver experiências memoráveis — tudo sem comprometer o orçamento.

Carteiras de estudante e descontos para mochileiros

Uma ótima forma de economizar em atrações pagas é apresentar uma carteira de estudante internacional (ISIC) ou documento equivalente. Em muitos países, ela garante meia-entrada ou acesso gratuito a museus, sítios arqueológicos e transportes.

Além disso, alguns destinos oferecem descontos para mochileiros, principalmente em tours coletivos, passagens rodoviárias e entradas de atrações. Vale sempre perguntar se há valores diferenciados.

Esses benefícios são pouco divulgados, mas fazem grande diferença no orçamento final de quem está em um mochilão pela América do Sul.

Quais cuidados tomar para garantir a segurança durante o mochilão?

Evite ostentar objetos de valor, como celulares, câmeras e acessórios caros em locais públicos. A segurança é um aspecto essencial em qualquer mochilão pela América do Sul, especialmente quando o objetivo é viajar com baixo custo. 

Como o mochileiro tende a circular em ambientes variados e muitas vezes sozinho, é fundamental adotar hábitos preventivos e estratégicos para evitar contratempos.

Além de proteger os bens pessoais, essas práticas ajudam a garantir uma experiência tranquila, sem prejuízos ou interrupções na viagem.

Dicas de segurança pessoal e proteção de pertences

Pequenas atitudes fazem grande diferença quando o assunto é segurança. Para garantir sua proteção e a dos seus pertences, siga estas recomendações:

  • use pochetes antifurto ou doleiras, mantendo documentos e dinheiro junto ao corpo;
  • ao sair, deixe parte do dinheiro e documentos guardados na hospedagem, trancados em lockers;
  • em transportes, mantenha a mochila sempre à vista e evite dormir profundamente em terminais ou ônibus;
  • ande em grupo sempre que possível, especialmente à noite.

Tomando essas precauções, você reduz significativamente o risco de perdas, roubos ou situações indesejadas durante o mochilão.

Contratação de seguro viagem: é necessário?

Embora muitas vezes visto como um custo extra, o seguro viagem é uma ferramenta indispensável, especialmente em roteiros longos e com múltiplos destinos.

Ele garante cobertura em casos de:

  • acidentes ou emergências médicas;
  • extravio de bagagens;
  • cancelamento ou atraso de voos;
  • assistência jurídica ou hospitalar.

Além disso, alguns países sul-americanos exigem comprovação de seguro na imigração. Contratar uma apólice básica, com cobertura para saúde e repatriação, é suficiente para proteger o mochileiro sem comprometer o orçamento.

Pessoa de mochila azul grande admirando paisagem montanhosa coberta por floresta nublada durante mochilão na América do Sul.
Bolívia, Peru e Colômbia têm custos baixos com alimentação, transporte e hospedagem.

Como lidar com o câmbio e controlar gastos durante a viagem?

Trocar dinheiro com atenção é parte do planejamento de qualquer mochileiro. Veja algumas práticas recomendadas:

  • evite trocar grandes valores nos aeroportos, onde o câmbio costuma ser desfavorável;
  • prefira casas de câmbio confiáveis, localizadas em áreas centrais ou recomendadas por viajantes;
  • pesquise a cotação antes de trocar, usando aplicativos ou conferindo em vários estabelecimentos;
  • leve parte do dinheiro em espécie, especialmente em cidades pequenas que não aceitam cartão;
  • tenha dólar como reserva de emergência, já que é aceito em diversos países sul-americanos.

Com essas estratégias, o mochileiro evita perdas no câmbio e mantém o orçamento sob controle.

Ferramentas e aplicativos para gerenciamento financeiro

O uso de tecnologia a favor da organização financeira facilita muito a rotina do viajante. Existem vários aplicativos gratuitos que ajudam a monitorar cada gasto, planejar metas e acompanhar a evolução dos custos durante o mochilão.

Entre os mais recomendados estão:

  • aplicativos de anotação de gastos diários, com conversor de moedas embutido;
  • ferramentas para organizar o orçamento por categoria (alimentação, transporte, hospedagem etc.);
  • apps que permitem dividir despesas com outros mochileiros, como alimentação ou transporte em grupo;
  • plataformas de acesso a saldo de cartões internacionais em tempo real.

Manter esse controle ajuda a tomar decisões mais conscientes, evitar imprevistos e garantir uma viagem mais tranquila e econômica.

O que mais saber sobre mochilão pela América do Sul?

Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.

Qual o melhor roteiro para mochilão pela América do Sul?

O roteiro ideal depende do seu tempo e interesses, mas os mais populares incluem: Peru (Cusco e Machu Picchu), Bolívia (Salar de Uyuni), Chile (Atacama), Argentina (Patagônia e Buenos Aires) e Uruguai (Montevidéu e Punta del Este).

Quanto tempo é ideal para um mochilão pela América do Sul?

De 15 a 30 dias já é suficiente para conhecer bem alguns países. Se quiser explorar mais lugares com calma, 60 dias ou mais garantem uma experiência mais profunda.

É seguro fazer mochilão pela América do Sul?

Desde que sejam tomados os cuidados básicos: evitar andar sozinho à noite em locais isolados, manter seus pertences seguros e pesquisar sobre os destinos antes de chegar.

Mochilão pela América do Sul é barato?

Comparado a outros continentes, sim. Países como Bolívia, Peru e Colômbia têm custos baixos com alimentação, transporte e hospedagem. Já Chile, Argentina e Uruguai podem ser um pouco mais caros, mas com planejamento tudo cabe no bolso.

Qual moeda levar no mochilão pela América do Sul?

Leve dólares americanos para facilitar trocas em países com moeda desvalorizada. Evite depender apenas de cartões, especialmente em cidades pequenas.

Preciso de passaporte ou visto para viajar pela América do Sul?

Brasileiros podem viajar apenas com RG para países do Mercosul (como Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Uruguai e Paraguai). Já para outros países pode ser necessário passaporte ou visto, dependendo da nacionalidade.

Como se locomover entre os países da América do Sul?

Ônibus são a forma mais comum e econômica. Algumas rotas oferecem paisagens incríveis. Aviões são recomendados para trechos muito longos, e o carona (mochilão raiz) também é uma alternativa em algumas regiões.

Quais documentos são essenciais no mochilão pela América do Sul?

RG atualizado (ou passaporte), comprovante de vacinação (como febre amarela), cartão de crédito internacional e seguro viagem são documentos indispensáveis.

Qual a melhor época para fazer mochilão pela América do Sul?

Entre abril e outubro, evitando as chuvas no verão. Para Patagônia e sul da Argentina/Chile, o verão (dez a março) é o mais indicado devido ao frio intenso nas outras estações.

Dá para trabalhar ou fazer voluntariado durante o mochilão?

Muitos hostels e projetos sociais oferecem hospedagem em troca de trabalho voluntário. Plataformas como Worldpackers e Workaway facilitam esse tipo de experiência.

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Sobre o autor
A redação Livare Viagens é especialista no que se diz respeito ao que mais amamos: explorar novos caminhos. O nosso time de redatores conecta turistas do mundo inteiro com as exuberâncias naturais, culturais e históricas da América do Sul. Afinal, as fronteiras são convites para conhecer o novo e, por isso, somos a ponte que conecta pessoas e lugares incríveis.
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