Imagine chegar a cidade de Bariloche, cartão-postal da Patagônia argentina, sem estar preparado para o frio intenso ou para a altitude acima de 800 metros.
Embora muitos turistas se encantem com seus lagos cristalinos e o chocolate artesanal, a cidade reserva desafios que podem transformar sua viagem em sufoco.
Neste guia, você vai descobrir o que não fazer em Bariloche para evitar desde perrengues com o câmbio até imprevistos com o clima, garantindo um roteiro seguro e tranquilo.
Onde fica a cidade de Bariloche?
A cidade de Bariloche situa-se na região dos Andes, no extremo sudoeste da Argentina, às margens do Lago Nahuel Huapi.
Logo ao desembarcar, é perceptível que a altitude de cerca de 893 metros molda o clima e a paisagem. Além disso, o acesso pode ser feito por via aérea no Aeroporto Internacional de San Carlos de Bariloche ou por estrada, conectada à Ruta Nacional 40.
Antes de planejar o trajeto, evite cometer deslizes como:
- desconsiderar as condições das estradas nas épocas de neve;
- não verificar horários de voos e ônibus de ligação;
- subestimar o tempo de deslocamento em estradas de montanha.
Localização geográfica e acesso
Entender a geografia local ajuda a evitar perrengues. Por exemplo, a rodovia que une Bariloche a Villa La Angostura fecha com frequência no inverno, obrigando desvios longos.
Ao escolher transporte terrestre, consulte o serviço de manutenção das rodovias para não ficar retido em bloqueios inesperados. Essa prática garante tranquilidade e evita atrasos em passeios planejados.
Como é a cidade de Bariloche na Argentina?
A cidade de Bariloche na Argentina encanta pela fusão entre arquitetura alpina e tradições sul-americanas. Logo na chegada, percebe-se a influência europeia nos chalés de madeira e nos cafés centrais.
Contudo, ignorar as particularidades culturais locais pode causar constrangimentos, por exemplo, ao não cumprimentar com “buen día” ou “buenas tardes”.
Cultura, infraestrutura e temporada turística
Bariloche mescla infraestrutura de ponta com vilarejos pitorescos. Durante o inverno, as pistas de esqui se enchem, enquanto no verão as trilhas aos parques nacionais atraem amantes da natureza.
Adicionalmente, os sistemas de transporte público variam conforme a sazonalidade, exigindo planejamento prévio para não ser pego de surpresa.
O que não fazer na cidade de Bariloche no inverno?
Não subestimar o inverno em Bariloche compromete a experiência na cidade. Embora os termômetros possam marcar apenas 0 °C, o vento em altitude intensifica a sensação térmica, aumentando riscos de hipotermia e desconforto.
Não subestimar as baixas temperaturas
Responder prontamente aos primeiros sinais de frio é essencial. Por exemplo, ignorar mãos e orelhas geladas pode evoluir para queimaduras de frio.
Leve sempre luvas térmicas, gorros e camadas de roupas que possam ser ajustadas conforme a atividade, garantindo conforto e segurança.
Evitar dirigir sem equipamentos de neve
Muitos turistas optam por alugar carros sem verificar os pneus com cravos ou correntes. Essa prática se mostra perigosa em declives gelados, pois a falta de aderência eleva drasticamente o risco de acidentes.
Sempre confira se o veículo atende às normas locais de circulação no inverno e, caso necessário, solicite correntes para pneus antes de pegar a estrada.

Quais são os erros comuns de turistas em Bariloche?
Muitos visitantes deixam para a última hora a reserva de hospedagem, principalmente na alta temporada, quando a procura por hotéis próximos ao centro dispara.
Essa atitude obriga a escolher acomodações fora do perímetro urbano, gerando deslocamentos longos e perda de tempo em transporte.
Antes de falar sobre hospedagem, note estes deslizes frequentes:
- ignorar pacotes de passeios com guias locais;
- esquecer de contratar seguro viagem com cobertura para esportes de neve.
Não reservar hospedagem com antecedência
A alta demanda por chalés e pousadas faz com que os preços aumentem rapidamente.
Planejar a estada com pelo menos três meses de antecedência permite negociar tarifas melhores e garantir localização estratégica, evitando deslocamentos demorados em noites frias.
Ignorar a necessidade de seguro viagem
Sem seguro apropriado, qualquer queda em pista de esqui ou emergências de saúde pode gerar custos elevados.
Ao contratar o seguro, confira se há cobertura para resgate em montanha e remoção aeromédica, comuns em regiões de neve.
Como evitar problemas com câmbio e pagamentos em Bariloche?
Não trocar dinheiro em cambistas informais evita golpes que podem comprometer todo o orçamento da viagem. Mesmo que a cotação pareça vantajosa, praticar câmbio ilegal acarreta riscos como receber notas falsas ou ser alvo de fraudes no cartão.
Antes de trocar moedas, considere:
- conferir a cotação oficial em bancos e casas de câmbio licenciadas;
- priorizar pagamentos por cartão de crédito com aviso prévio de uso no exterior.
Não trocar dinheiro em locais não autorizados
Optar por bancos ou casas de câmbio reconhecidas garante notas originais e taxas justas. Além disso, ao usar cartão, habilite a função para compras no exterior e informe ao banco as datas da viagem, evitando bloqueios inesperados.
Que roupas e equipamentos não levar para Bariloche?
Evitar roupas inadequadas para o frio é fundamental para não passar frio desnecessário. Roupas de algodão, por exemplo, retêm umidade e perdem a capacidade de isolamento térmico quando molhadas pela neve ou chuva leve.
Evitar roupas inadequadas para o frio
Substitua camisetas de algodão por camadas de peças térmicas e jaquetas à prova d’água. Dessa forma, se ocorrer um imprevisto, como uma tempestade de neve, você permanece seco e aquecido, garantindo saúde e disposição para explorar a cidade.

Quais cuidados climáticos devo ter em Bariloche?
Ignorar alertas meteorológicos pode transformar um dia de passeio em uma situação de risco. Bariloche está sujeita a mudanças rápidas de temperatura e chuvas de granizo que, além de resfriar o corpo, podem impedir a locomoção.
Ignorar alertas meteorológicos
Para se antecipar, instale aplicativos confiáveis de previsão do tempo e consulte estações locais antes de sair.
Caso surgir aviso de nevasca ou granizo, reorganize o roteiro para atividades internas, como visitar museus ou degustar chocolates artesanais, mantendo a viagem segura.
O que não incluir no roteiro alimentar em Bariloche?
Não exagerar em restaurantes caros do centro reduz o custo da viagem sem abrir mão de sabores locais.
Embora seja tentador experimentar cortes nobres de cordeiro e menu de alta gastronomia, bares de bairro oferecem pratos típicos mais acessíveis e experiências autênticas.
Evitar restaurantes turísticos excessivamente caros
Busque os “parrillas” frequentados por locais, onde o churrasco argentino ganha preço justo e porções generosas. Além disso, explore cafés na periferia para provar empanadas frescas e doces regionais, equilibrando sabor, custo e imersão cultural.
O que mais saber sobre cidade de Bariloche?
A seguir, confira as principais dúvidas sobre o assunto.
Preciso de visto para visitar Bariloche?
Brasileiros com RG válido têm permissão de turista por até 90 dias, sem necessidade de visto ou passaporte.
Qual a melhor época para ir a Bariloche?
Depende do objetivo: inverno (junho a agosto) para neve e esportes; Bariloche no verão (dezembro a março) é ideal para trilhas e passeios ao ar livre.
Como evitar o mal de altitude em Bariloche?
Mantenha-se bem hidratado, suba de forma gradual e evite esforço físico intenso nos primeiros dias.
É seguro dirigir nas estradas de Bariloche?
É seguro, mas só com carro equipado para neve e pneus de inverno; verifique as condições antes de sair e respeite os limites de velocidade.
Como faço para não cair em golpe de câmbio em Bariloche?
Use casas de câmbio oficiais ou bancos; desconfie de ruas com muitos cambistas informais oferecendo cotação muito acima do mercado.
Resumo deste artigo sobre cidade de Bariloche
Por fim, confira os principais tópicos do artigo.
- planeje logística e transporte com antecedência para evitar bloqueios de estrada no inverno;
- proteja-se contra o frio intenso com roupas em camadas e equipamentos térmicos adequados;
- reserve hospedagem e seguro viagem com cobertura de esportes de neve antes da alta temporada;
- utilize casas de câmbio oficiais e cartões habilitados para compras no exterior;
- prefira restaurantes frequentados por moradores para economizar e viver a cultura local.
A redação Livare Viagens é especialista no que se diz respeito ao que mais amamos: explorar novos caminhos. O nosso time de redatores conecta turistas do mundo inteiro com as exuberâncias naturais, culturais e históricas da América do Sul. Afinal, as fronteiras são convites para conhecer o novo e, por isso, somos a ponte que conecta pessoas e lugares incríveis.

